ABSTRACT Protestantism is, for Rubem Alves, a kind of arché, a mobilizing and inventive principle, a power of creative insubordination. This arché runs through all of his writings, and is the guiding thread of his thought. The strong critical content of his thinking derives from a certain mystical understanding that Rubem Alves has of the protestant spirit; mystique understood here as a movement of trans-ancestry of bodies towards exceeding the world-historical contours that oppress life. This ‘mystical turn of Protestantism’ was operationalized by Rubem Alves to deconstruct the foundations of what he called “Protestantism of the Right Doctrine” (PRD). At the same time, by affirming “corpotency” as the possibility of plenitude in the midst of penury, as the affirmation of life in the midst of the naturalization of death, as the plenitude of an unsatisfied satisfaction, Alves promotes a ‘protestant turn of mystique’, deconstructing a certain notion of mystique as an experience of plenitude and satiety.

RESUMO O protestantismo é, para Rubem Alves, uma espécie de arché, um princípio mobilizador e inventivo, uma potência de insubordinação criadora. Tal arché atravessa todos os seus escritos, sendo o fio condutor do seu pensamento. O forte teor critico do seu pensamento deriva de uma certa compreensão mística que Rubem Alves tem do espírito protestante; mística aqui entendida como movimento de trans-ascendência dos corpos rumo a excedência dos contornos histórico-mundanos que oprimem a vida. Este ‘giro místico do protestantismo’, foi operacionalizado por Rubem Alves para desconstruir as bases do que chamou de Protestantismo da Reta Doutrina (PRD). Ao mesmo tempo, ao afirmar o corpotência como possiblidade de uma plenitude em meio à penúria, como afirmação da vida em meio à naturalização da morte, como plenitude de uma satisfação insatisfeita, Alves promove um ‘giro protestante da mística’, desconstruindo uma certa noção de mística como experiência da plenitude e saciedade.

ABSTRACT This paper explores the possibility of thinking a place for the mysticism of Self within the constitutive requirements of the modern form of consciousness. It takes a common idea found in the works of three representative thinkers of Modernity – Feuerbach, Nietzsche and Jung – , and interprets it in the light of the mysticism of Self. Then the perspective thus established is used in order to interpret the mystical dimension present in a concrete fragment of contemporary psychological experience. The strengthening of the conexion between Mysticism of Self and psychological experience opens a fertile dialogical space in the borderland comprising Theology, Philosophy and Psychology.

RESUMO O artigo explora a possibilidade de se pensar um lugar para a mística do Si-mesmo em consonância com as coordenadas que definem a forma de consciência prevalente na modernidade. Para tanto, toma-se um ideologema comum encontrado no pensamento de três autores que representam o espírito da modernidade – Feuerbach, Nietzsche e Jung – e apresenta-se uma interpretação sob a perspectiva da mística do Si-mesmo. Em seguida, a posição assim estabelecida é utilizada para interpretar a dimensão mística presente em um fragmento concreto de experiência psicológica contemporânea. Consolidando a articulação entre Mística do Si-mesmo e experiência psicológica, abre-se espaço para um fecundo diálogo na zona fronteiriça envolvendo teologia, filosofia e psicologia.

RESUMEN La necesidad de resignificar los fundamentos del quehacer teológico constituye una labor impostergable, para garantizar que la Buena Noticia que se anuncia pueda iluminar las nuevas sensibilidades culturales y las coyunturas históricas de inicios de siglo y milenio. Desde la triada historia-oikonomía-teología, el desarrollo expositivo recoge los diferentes paradigmas desde donde se ha buscado avanzar en la comprensión del misterio trinitario, dando prelación al paradigma relacional. Desde este paradigma, se realiza una aproximación a las implicaciones de entender a la Trinidad en clave relacional de comunión de amor, en lo relativo a la experiencia mística, que está a la base de la vida cristiana, la vida de la Iglesia y la teología. Se argumenta que la resignificación de la comprensión del misterio trinitario en clave relacional de comunión de amor contribuye en el plano de la mística cristiana a que todo creyente pueda reconocer, en la propia vida, la presencia y la posibilidad de la comunión divina. impostergable milenio historiaoikonomíateología, historiaoikonomíateología historia oikonomía teología, teología historia-oikonomía-teología reconocer divina

ABSTRACT The need to resignify the foundations of theological work is an unavoidable task to guarantee that the good news announced can illuminate the new cultural sensitivities and historical junctures at the beginning of the century and millenium. From the history-oikonomia-theology triad, the account refers to the different paradigms seeking to advance in the understanding of the Trinitarian Mystery, giving priority to the relational paradigm. From this paradigm, an approach is made to the implications aiming to understand Trinity in a relational key of communion of love, as related to mystic experience, on which Christian life, Church life, and theology are based. The resignification of understanding the Trinitarian Mystery in a relational key of communion of love contributes, in the plane of Christian mystics, to the recognition of the presence and possibility of Divine communion by all believers in their own lifes. millenium historyoikonomiatheology history oikonomia triad paradigm experience life based contributes mystics lifes

RESUMO Ao reconhecerem a limitação da linguagem discursiva diante da experiência íntima com Deus, diversos místicos cristãos adotaram ou recomendaram o silêncio como resposta para tal experiência. Contudo, em seus Comentários aos Salmos, Santo Agostinho, embora endosse a reiterada desconfiança pelo logos, contraindica o silêncio. Diante do que não se pode falar nem se calar, a solução seria jubilar, aconselha o santo, remetendo-se a um gênero musical do período, o jubilus, canto de exultação sem palavras. Neste artigo, examinar-se-á essa curiosa prescrição, verificando, primeiramente, quais as limitações do silêncio como modo de expressão (seja em geral, seja da experiência mística) e, em segundo lugar, de que forma a música poderia se manifestar como resposta mais consentânea a uma experiência do transcendente. Para tanto, recorrer-se-á a textos não só de Santo Agostinho, mas de autores contemporâneos como Ludwig Wittgenstein, Vladimir Jankélévitch e Susanne Langer, sensíveis ao tema do inefável. Deus Contudo Salmos Agostinho logos calar jubilar santo remetendose remetendo período jubilus palavras artigo examinarseá examinar á prescrição verificando primeiramente geral mística lugar transcendente tanto recorrerseá recorrer Wittgenstein Langer inefável

ABSTRACT By considering the limitation of discursive language before the intimate experience with God, many Christian mystics adopted or recommended silence as a response to that experience. Nevertheless, in his Expositions of the Psalms, Saint Augustine, despite endorsing the recurrent suspicion regarding logos, advises against silence. Before something that can neither be talked about nor fallen silent before, the solution would be to sing with jubilus, a song of exultation without words, practiced at that time. The present article will examine this curious prescription, checking firstly the possible limitations of silence as a form of expression (be it general or mystical experience) and, secondly, how music could reveal itself as the most adequate response to an experience of the transcendent. For this purpose, besides Saint Augustine’s Expositions, texts by contemporary authors including Ludwig Wittgenstein, Vladimir Jankélévitch and Susanne Langer will be considered, all of whom were attentive to the theme of ineffability. God Nevertheless Psalms Augustine logos jubilus words time prescription secondly transcendent purpose Augustines s Wittgenstein considered ineffability

Resumen Este ensayo se pregunta si existe en la producción intelectual, literaria y política de Georges Bataille una subversión del mal entendido como deseo viril por la soberanía y el poder. Para ello, se aborda la conceptualización que Bataille hizo sobre la virilidad en tres momentos distintivos de su obra. El primero es durante su militancia en el movimiento Contre-Attaque, en la cual concibió a la virilidad como una voluntad beligerante contra el fascismo. El segundo corresponde con la fundación de Acéphale y la creencia de que la virilidad implicaba la aprehensión heroica de la existencia entera y no solo aquella impuesta por la civilización moderna. Finalmente, el tercer momento es marcado por ‘la experiencia interior’, a la cual defiendo como el itinerario meditativo en el que el deseo viril se ve desarticulado. El ensayo concluye, sin embargo, planteando críticas y preguntas sobre esta misma experiencia.

Abstract This essay asks if there is in the intellectual, literary and political production of Georges Bataille a subversion of evil as the virile desire for sovereignty and power. To answer this, it approaches the conceptualization that Bataille did on virility in three distinctive moments of his oeuvre. The first one is during his militancy in the movement Contre-Attaque, in which he conceived virility as a belligerent will against fascism. The second one corresponds to the foundation of Acéphale and the believe that virility implied the heroic apprehension of the existence as a whole and not just the one imposed by modern civilization. Finally, the third moment is marked by the inner experience, which I defend to be the meditative itinerary in which the virile desire is subverted. The essay concludes, nonetheless, raising critiques and questions about this same experience.

Resumen La investigación presentada es un punto de partida, y ya no solo metodológico. El estudio quiere señalar que la fenomenología francesa que toma como camino, es decir, la fenomenología de la donación de Jean-Luc Marion, se sitúa más allá/más acá de la metafísica. Es sabido que Marion en sus obras distingue al menos tres modelos metafísicos: el de la substancia y la esencia, el de la causalidad, y el egológico trascendental. Los tres modelos son criticados por el fenomenólogo francés por la insuficiencia para alcanzar lo originario y su inteligibilidad. Lo originario es para Marion la donación. Por ello, siguiendo las huellas de la donación marioniana, el método propuesto, presentado en seis pasos, una suerte de círculo hermenéutico, radicaliza la reducción. Pero no solo lo hace en una variación imaginativa y de posibilidad, sino que se confronta con la descripción de una donación efectiva y no solo posible que se da en las vivencias místicas de Chiara Lubich. Siguiendo la propuesta del fenomenólogo francés, aplica los seis pasos del método propuesto a las contra-categorías kantianas, en que el "yo" es reducido en el evento de esta donación apareciendo como adonado, convocado y, finalmente, testigo, no solo en el nivel de la acción y la praxis, sino más originariamente en el nivel de la afectación o pasión; dicho evento se da en la experiencia mística de Chiara Lubich denominada "cuarta noche".

Abstract The research presented here is a starting point, and not only a methodological one. The study points out that the French phenomenology taken as a path, that is, Jean Luc Marion's phenomenology of donation, is situated beyond/beyond metaphysics. It is well known that Marion distinguishes at least three metaphysical models in his works: that of substance and essence, that of causality, and the transcendental egological. The three models are criticized by the French phenomenologist for their insufficiency in reaching the original and its intelligibility. For Marion, the original is the donation. Therefore, following in the footsteps of Marion's donation, the proposed method -a sort of hermeneutic circle presented in six steps- radicalizes the reduction. Yet, not only does it do it in an imaginative variation and possibility. Rather, it is confronted with the description of an effective and not only possible donation that occurs in the mystical experiences of Chiara Lubich. Following the proposal of the French phenomenologist, it applies the six steps of the proposed method to the Kantian counter-categories, where the "I" is reduced in the event of this donation, appearing as gifted, summoned and finally a witness, not only at the level of action and praxis, but more originally at the level of affectation or passion. This event occurs in Chiara Lubich's mystical experience called «fourth night».

Resumo: Neste ensaio, proponho uma reflexão, a partir da experiência dos erros e da errância, acerca da escrita mística de Santa Teresa d’Ávila, em articulação com a proposta de Teologia Feminista e com as compreensões do divino resultantes dessa reflexão. No texto teresiano, destaco que a tomada de posição crítica do lugar ocupado pela mulher passa por uma relação: com a ortografia; com a condição da mulher frente a uma instituição patriarcal e masculina; com uma imagem de Deus para além do masculino e do feminino; e com uma compreensão vivencial do corpo como realidade humana e afirmativa. Com isso, pretendo afirmar que a experiência mística, conforme, mas não exclusiva à Santa Teresa, pode se dar como uma consciência crítica acerca do lugar socioinstitucional e da significação da mulher.

Abstract: The essay proposes a reflection, based on the experience of error and wandering, about Santa Teresa d’Ávila’s mystical writing, in conjunction with the proposal of Feminist Theology and with the comprehension of the divine resulting from this reflection. In the teresian text, we highlight that the taking of critical position in the place occupied by women involves a relationship: with orthography; with the condition of women facing a patriarchal and male institution; with an image of God beyond the masculine and the feminine; and with an experiential comprehension of the body as affirmative human reality. Thus, we intend to affirm that the mystical experience, according to, but not exclusively to Santa Teresa, can be given as a form of critical awareness about the socio-institutional place and the significance of women.

Resumen: Proponemos una reflexión, desde la experiencia de los errores y del deambular, acerca de la escrita mística de Santa Teresa d’Ávila, em articulación com la propuesta de la Teologia Feminista y com las compreensiones de lo divino que resultan de esta reflexión. En el texto teresiano, ressaltamos que el posicionamiento crítico del lugar ocupado por la mujer pasa por uma relación: con la ortografía; con la condición de la mujer ante uma institución patriarcal y masculina; con uma imagen de Dios mas allá de lo masculino y feminino; e con una comprensión experiencial del cuerpo como una realidad humana y afirmativa. Con eso, pretendemos afirmar que la experiencia mística, conforme, pero no exclusiva a Santa Teresa, puede se dar como una conciencia crítica sobre el lugar social e institucional, y la significación de la mujer.

Abstract. Human beings activate a neural system when involved in social interaction known as the social brain, and similarly, mystic experiences stimulate the mystic brain. We postulate that both systems help humans to integrate into their support group, that integration allows them to avoid or control psychiatric disorders, and to reduce the risk of developing a substance use disorder (SUD). When this integration fails, as consequence of child abuse, negligence, and/or a poor social support network, subjects are more vulnerable to suffer a SUD. On the other hand, the belongingness to religious groups helps to maintain physical and mental well-being of believers, hence, preventing the development of SUD or rehabilitating the subject after suffering from it. Therefore, the aim of this review is to discuss the role of the social and mystic brain in individual integration to a social support group and how the failure of these systems represents a risk factor for developing or maintaining psychiatric disorders and SUD.

Resumen. El humano tiene un sistema cerebral que se activa cuando interacciona con otras personas que es el cerebro social, y otro cuando siente tener una experiencia mística que es el cerebro místico. Postulamos que ambos sistemas contribuyen a facilitar la integración del individuo a sus grupos de apoyo, y dicha integración le permite evitar o controlar trastornos psiquiátricos, como el trastorno de uso de sustancias (TUS). La falla en esta integración, como ocurre debido a una crianza negligente o abusiva, y/o viviendo dentro una red de apoyo social deficiente, vulnera al sujeto a padecer el TUS. En cuanto a la pertenencia a grupos religiosos, la observancia de su liturgia contribuye al bienestar físico y mental de los creyentes, resultando importante para prevenir el TUS y en muchos casos para rehabilitar al paciente que lo solicita. El objetivo de esta revisión es discutir las evidencias del involucro del cerebro social y del cerebro místico en la integración de una persona a sus grupos de apoyo, así como la falla de estos sistemas en conseguir dicho objetivo, como factores de riesgo para desarrollar o mantener trastornos psiquiátricos y el TUS.

Resumen ¿Qué tipo de discurso en torno a Dios posee preeminencia? ¿Es acaso la teodicea a causa de su base estrictamente racional? ¿Cabe afirmar que el conocimiento por excelencia de lo divino es la teología por tratarse de una reflexión que toma sus principios de la fe? O ¿es acaso la palabra mística en tanto eco de un encuentro transformador, que hace al hombre Dios por participación? Este artículo constituye un análisis fenomenológico sobre el origen, la condición, los alcances y los límites de tales discursos a partir de la obra de santo Tomás de Aquino y de san Juan de la Cruz. La tesis a demostrar es que, mientras la teología natural y la teología revelada (cuya síntesis magistral es obra del primero) son discursos sobre Dios, la teología mística cristiana (que encuentra su expresión culmen en la obra del poeta místico) es un discurso desde Dios. En última instancia, lo que se pretende es hacer ver que, a causa de su origen inspirado y de su condición sobrenatural, la teología mística es superior tanto a la teología natural como a la teología revelada. De donde se sigue que, cuando el discurso versa sobre el Dios de la fe que viene a la experiencia y no sobre el concepto onto-teológico de Dios, la única palabra que goza de autoridad es la del místico porque, en su calidad de testigo de la fe, sus enseñanzas están en plena consonancia con la Revelación.

Abstract What kind of discourse around God has preeminence? Is it theodicy, because of its strictly rational basis? Can it be said that the knowledge par excellence of the divine is theology, since it is a reflection that takes its principles from faith? Is it perhaps the mystical word, as an echo of a transforming encounter, which makes man God by participation? This article constitutes a phenomenological analysis of the origin, condition, scope and limits of such discourses, based on the work of Saint Thomas Aquinas and Saint John of the Cross. The thesis to be demonstrated is that, while natural theology and revealed theology (whose masterful synthesis is the work of the former) are discourses on God, Christian mystical theology (which finds its culminating expression in the work of the mystical poet) is a discourse from God. Ultimately, the aim is to show that, because of its inspired origin and its supernatural condition, mystical theology is superior to both natural theology and revealed theology. From which it follows that, when the discourse is about the God of faith that comes to experience and not about the onto-theological concept of God, the only authoritative word is that of the mystic, since, as a witness to the faith, his teachings are fully in line with revelation.

Abstract The article shows the essential features, the beginning and the ultimate meaning of Christian conversion, through the analysis of Libro de la vida and Las moradas del castillo interior, by Santa Teresa de Jesús. The philosophical method used for the interpretation of the mystical testimonies already indicated is an original development, whose origin dates back to Heidegger's hermeneuticalphenomenology, the principies of which I have set out in the first chapter of my book ¿A dónde te escondiste, Amado, ¿y me dejaste con gemido? Una fenomenología hermenéutica del Cántico Espiritual B, de San Juan de la Cruz. The importance of these pages is that, to understand the christian mysticalprocess, witnessed by Saint Teresa of Jesus, the first step consists in describing the experience with which it begins.

Resumen El artículo muestra los rasgos esenciales, el principio y el sentido último de la conversión cristiana, a través del análisis del Libro de la vida y de Las Moradas del castillo interior, de Santa Teresa de Jesús. El método filosófico utilizado para la interpretación de los testimonios místicos ya indicados es un desarrollo original, cuyo origen se remonta a la fenomenología hermenéutica de Heidegger, cuyos principios he expuesto en el primer capítulo de mi libro ¿A dónde te escondiste, Amado, ¿y me dejaste con gemido? Una fenomenología hermenéutica del Cántico Espiritual B, de San Juan de la Cruz. La importancia de estas páginas radica en que, para comprender el proceso místico cristiano, testimoniado por Santa Teresa de Jesús, el primer paso consiste en describir la experiencia con la cual comienza.

Abstract This article explores the appropriation of psychiatric terminology by French theologians and priests, within the context of the pathologizations of religion in the nineteenth century. This appropriation allowed the clergy to differentiate “authentic” mystical experience from feigned or “deviant” ones. Firstly, it analyzes medical and theological manuals that sought to create an opposition between hysteria and saintliness, which was useful from the ecclesiastical point of view. Secondly, it presents the reports of three priests on supposed female mystics with stigmata. It concludes that the appropriation of medical rhetoric by the clergy could be used to define the limits of religious experience approved by the Catholic church.

Resumen El artículo explora la apropiación de la terminología psiquiátrica por parte de teólogos y párrocos franceses, en el contexto de la patologización de la religión del siglo XIX. Esta apropiación le sirvió al clero para demarcar la experiencia mística “auténtica” de la simulada o “desviada”. En primer lugar, analizamos manuales médico-teológicos pensados para crear una oposición entre la histeria y la santidad, útil desde el punto de vista eclesiástico. En segundo lugar, presentamos los informes de tres párrocos sobre presuntas místicas y estigmatizadas. Concluimos que la apropiación de la retórica médica por parte del clero podía servir para definir los límites de la experiencia religiosa aprobada por la Iglesia católica.

Resumen Este artículo indaga la manera en que algunas voces de la poesía colombiana contemporánea han asumido distintas perspectivas del diálogo entre la experiencia mística y la palabra poética. Tras una reflexión teórica sobre la noción de mística, tanto desde sus rasgos estables como desde aquellos históricamente condicionados, el texto analiza poemas de Pablo Montoya, Jorge Cadavid, Hugo Jamioy y Judith Bautista, con la intención de proponer nuevas rutas de la poesía mística en Colombia que amplíen la visión establecida por la influencia hispánica, extendida desde la Colonia hasta inicios del siglo XX. En estos desplazamientos de la palabra poética se evidencia la vigencia atemporal de una pregunta por lo espiritual, formulada desde una pluralidad -expresiva y de contenidos-, que responde a preguntas contemporáneas, y que en algunos casos se acerca y en otros se aparta de las concepciones dominantes de la tradición mística.

Abstract Based upon the relationship between the mystical experience and the poetic word, this article investigates the way in which several voices of contemporary Colombian poetry have assumed different perspectives of this dialogue. After a theoretical reflection that approaches the notion of mysticism, from both its stable and historically conditioned features, the text analyzes poems by Pablo Montoya, Jorge Cadavid, Hugo Jamioy, and Judith Bautista, with the intention of proposing new routes of mystical poetry in Colombia that broaden the vision set by the Hispanic influence extended from the Colony until the beginning of the 20th century. In these displacements of the poetic word the timeless validity of a question about the spiritual, formulated from a plurality, -thematic and expressive-, responding to contemporary questions, approaching in some cases and departing in others from the dominant conceptions of the mystical tradition.

Resumo A partir da relação entre a experiência mística e a palavra poética, este artigo inquere na maneira em que algumas vozes da poesia colombiana contemporânea têm assumido diferentes perspectivas sobre esse diálogo. Após uma reflexão teórica que se aproxima da noção de mística, tanto desde os seus traços estáveis como desde aqueles historicamente condicionados, o texto analisa poemas de Pablo Montoya, Jorge Cadavid, Hugo Jamioy y Judith Bautista, com a intenção de propor novos percursos da poesia mística na Colômbia, que amplificam a visão estabelecida pela influência hispânica que se entendeu desde a Colónia até começos do século XX. Nesses deslocamentos da palavra poética evidencia-se a vigência atemporal de uma pergunta pelo espiritual, formulada desde uma pluralidade - expressiva e de conteúdos -, que responde a perguntas contemporâneas e, que em alguns casos, aproxima-se e noutras afasta-se das concepções dominantes da tradição mística.

RESUMO Neste artigo pretendemos explorar o tema da corporeidade na doutrina mística do escritor medieval João de Ruusbroec. Após explicar a compreensão radicalmente diferente de um corpo no pensamento medieval, apresentamos um quadro teórico baseado na análise de Patricia Dailey sobre o corpo interior e o corpo exterior. Depois disso, fazemos uma primeira análise da abordagem de Ruusbroec sobre o corpo na experiência mística. No trabalho de Ruusbroec, a integração do corpo interno e externo é mais evidente do que na tradição anterior, ou seja, especialmente na espiritualidade feminina do século XIII. A corporeidade é um tema com ocorrência limitada na doutrina mística de Ruusbroec e está principalmente ligada à devoção eucarística, mas não exclusivamente.

ABSTRACT In this article we pretend to explore the theme of corporeality in the mystical doctrine of the medieval author John of Ruusbroec. After explaining the radically different understanding of a body in medieval thinking we present a theoretical framework based on Patricia Dailey’s analysis of the inner and the outer body. After this, we make a first analysis of Ruusbroec’s approach to the body in het mystical experience. In Ruusbroec’s work the integration of the inner and outer body is more evident than in the previous tradition, that is, especially in the female spirituality of the 13th century. Corporeality is a theme with limited occurrence in Ruusbroec’s mystical doctrine, and it is mainly linked to Eucharistic devotion, but not exclusively.

Resumen Gran parte de los estudios sobre el Itinerario de la mente a Dios, escrito en el siglo XIII por San Buenaventura de Bagnoregio, se han realizado preferentemente desde un enfoque teológico. Sin embargo, el presente trabajo investigativo tiene como propósito promover un acercamiento a su obra en conexión con las afugias de los tiempos actuales a través de la descripción e interpretación de algunos elementos filosóficos que están en la base del Itinerario, como son: la realidad de la itinerancia, la filosofía como fundamentum y la fruición de la verdad o del ascenso místico. Esta intertextualidad se presenta con el ánimo de comprender e iluminar la situación del hombre contemporáneo quien, en su manera inmanente de asumir el mundo como un turista, se ha distraído de la relación dialéctica que lo conduce por la experiencia cotidiana hasta Dios. La conclusión presenta las figuras del turista y el itinerante como un boceto de la intertextualidad propuesta entre el Itinerarium Mentis in Deum y la situación del hombre contemporáneo.

Abstract Most of the studies on The Journey of the Mind Into God, written in the 13th century by Saint Bonaventure of Bagnoregio, have been carried out preferably from a theological approach. However, this research aims to promote an approach to his work in connection with the difficulties of current times through the description and interpretation of some philosophical elements that are at the base of the Journey such as: the reality of itinerancy, philosophy as fundamentum and the fruition of truth or mystical ascent. This intertextuality is presented with the intention of understanding and illuminating the situation of contemporary man who, in his immanent way of assuming the world as a tourist, has been distracted from the dialectical relationship that leads him through daily experience to God.The conclusion presents the figures of the tourist and the itinerant as a sketch of the proposed intertextuality between the Itinerarium Mentis in Deum and the situation of contemporary man.

RESUMEN La neurociencia ha proporcionado valiosas herramientas para analizar problemas filosóficos; sin embargo, el debate sobre el papel de las evidencias neurocientíficas en la explicación de determinados fenómenos mentales sigue abierto. La discusión se centra en la experiencia mística y sus bases neuronales, lo que permite efectuar consideraciones más genéricas acerca de la legitimidad y el alcance de los razonamientos neurocientíficos cuando versan sobre algunos de los más conspicuos productos de la cultura.

ABSTRACT Neuroscience has provided valuable tools for the analysis of philosophical problems; however, there is an ongoing debate over the role of neuroscientific evidence in the explanation of certain mental phenomena. The discussion focuses on the mystical experience and its neuronal bases, which makes it possible to carry out more generic considerations regarding the legitimacy and scope of neuroscientific arguments when they involve some of the principal cultural products.